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Literature Text
Amanhã vou prender o cabelo.
Vou amarrá-lo ás garras da elasticidade.
E tu ? Vais me acompanhar ?
Sim ? Vá lá...
Acompanha-me por esta sonolência diurna .
Demonstra o teu ódio pelo amor .
Desata a tua solidão, finge-te um ser
Apodreceste por dentro, sem querer
“Livra” , diz ela ao senhor
Livra-te desse terror ...
Vem comigo, que não te faço mal
Não te abandono, (por enquanto)
Vou contigo, (como se fosse carnal)
Este momento que sinto tanto .
Faço figurinhas tuas na minha mente
Leio-te um futuro ainda mais decadente
Darás as mãos ao passado, dás ?
Levanta-te do presente, faz faz!
Ninguém tem de te dizer o que fazer
Deixa-te de coisas e vai mas é viver!
Oh amor será que tu não vês ?
Que tudo aquilo que eu tenho
Tu não lho crês ?
Atraso-te sem me aperceber
Que a dita solidão está por perto
Dou a entender... a ver...
O quão cega, sigo o caminho certo .
Rejeitas-me porque me queres
Foges, porque só pensas em mim
Lâminas de papel, saboreio eu
Serão pétalas, esses lábios de marfim?
Ide pequena máscara de madeira
Para o infinito da tua falsidade
Serei rainha, sem trono, e sem rei
Mas aqui dentro reinará a verdade .
Amanhã vou desamarrar o cabelo...
Vou soltá-lo ao som da igualdade .
Vou amarrá-lo ás garras da elasticidade.
E tu ? Vais me acompanhar ?
Sim ? Vá lá...
Acompanha-me por esta sonolência diurna .
Demonstra o teu ódio pelo amor .
Desata a tua solidão, finge-te um ser
Apodreceste por dentro, sem querer
“Livra” , diz ela ao senhor
Livra-te desse terror ...
Vem comigo, que não te faço mal
Não te abandono, (por enquanto)
Vou contigo, (como se fosse carnal)
Este momento que sinto tanto .
Faço figurinhas tuas na minha mente
Leio-te um futuro ainda mais decadente
Darás as mãos ao passado, dás ?
Levanta-te do presente, faz faz!
Ninguém tem de te dizer o que fazer
Deixa-te de coisas e vai mas é viver!
Oh amor será que tu não vês ?
Que tudo aquilo que eu tenho
Tu não lho crês ?
Atraso-te sem me aperceber
Que a dita solidão está por perto
Dou a entender... a ver...
O quão cega, sigo o caminho certo .
Rejeitas-me porque me queres
Foges, porque só pensas em mim
Lâminas de papel, saboreio eu
Serão pétalas, esses lábios de marfim?
Ide pequena máscara de madeira
Para o infinito da tua falsidade
Serei rainha, sem trono, e sem rei
Mas aqui dentro reinará a verdade .
Amanhã vou desamarrar o cabelo...
Vou soltá-lo ao som da igualdade .
eu não escolhi ser o que sou. nem sentir o que sinto ou não sinto.
mas eu escolho não estar presa á falsa elasticidade desta sociedade.
mas eu escolho não estar presa á falsa elasticidade desta sociedade.
Comments6
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Tá muito forte o teu poema... transmite um enorme misto de sentimentos em explosão. Todas as estrofes têm força e expõem alguma revolta tocam muito fundo mas este toca em especial:
"
Rejeitas-me porque me queres
Foges, porque só pensas em mim
Lâminas de papel, saboreio eu
Serão pétalas, esses lábios de marfim?"
Às vezes acontece... é o medo e o medo mata e prende tudo o que é ou pode ser belo. Tens muito talento literário.
bjokinhas Kel****************
"
Rejeitas-me porque me queres
Foges, porque só pensas em mim
Lâminas de papel, saboreio eu
Serão pétalas, esses lábios de marfim?"
Às vezes acontece... é o medo e o medo mata e prende tudo o que é ou pode ser belo. Tens muito talento literário.
bjokinhas Kel****************